11.10.10

Trabalho de desempregado é arrumar emprego

Ficar desempregado é uma fatalidade que mais ora menos ora, acontece. Ficar desempregrado não é o fim do mundo, embora no momento da demissão possamos nos sentir assim.

O importante é não desanimar e principalmente não ficar esperando que um bom emprego caia do céu. Não há um minuto sequer a perder e eu diria para que saiam do emprego anterior já com currículos na mão e distribuindo nas empresas que fiquem nas proximidades ou mesmo no mesmo prédio. Isso já ajuda a começar uma rede de contatos e a deixar seus contatos atualizados com empresas de interesse.

Fora uma pequena gama de pessoas, que podem se dar ao luxo de escolher a melhor proposta para mudar de emprego, nós reles mortais precisamos ralar muito para encontrar uma vaga que atenda às nossas expectativas. Alguns, devido à necessidade, agarram o que aparece.

Então, qual a melhor forma de encontrar um emprego?

Primeiro, como disse antes, aproveite a proximidade com algumas empresas para deixar seu currículo lá. Se você trabalha em um edifício comercial, provavelmente há várias empresas que podem lhe oferecer uma vaga. Depois faça uso da sua rede de contatos, mesmo que não possam lhe oferecer nada diretamente, poderão te indicar caso fiquem sabendo de uma vaga com o seu perfil. E por fim, faça uso dos sites de cadastramento de currículos.

Estes sites tem uma quantidade enorme de vagas cadastradas o que é muito bom para quem está procurando por uma. Por outro lado, há uma quantidade ainda maior de desesperados como você, procurando por elas.

Fuja sempre daqueles que te ligam ou enviam um e-mail dizendo que há uma vaga como seu perfil, mas que para ter acesso ao restante das informações e participar do processo seletivo, é preciso pagar uma taxa ou parte dos primeiros salários no caso de contratação.

É sempre furada, por melhor que possam parecer os pacotes de "análise de currículo", "coaching para entrevistas e dinâmicas", "indicação personalizada do seu CV às empresas", etc. Não caia nessa.

Picaretas fora, existem dois tipos de serviço: o que cobra do candidato e o que cobra da empresa.

"OPA! Mas esse que cobra do candidato não é um picareta??"; sim e não. Sim, caso a proposta seja como a que descrevi. Uma vaga fabulosa, com um salário dos sonhos e tudo que o separa dele é uma taxa disso e outra daquilo mais uma porcentagem dos 3 primeiros salários.

Mas há serviços idôneos como Catho e Manager, por exemplo. Muitos recorrem a esses dois sites, mas há outras opções. Se você estiver procurando por argos de alta gerência ou diretoria, pode dar uma olhada no www.netco.com.br.

O fato é que, como os sites cobram dos candidatos, as empresas estão sempre consultando esses sites para filtrar CV´s e isso gera ao menos uma entrevista.

Há sites que cobram das empresas, que pagam uma mensalidade para cadastrar lá suas vagas e assim ter acesso aos CV´s dos candidatos, para os quais é gratuito o acesso. A Vagas.com.br é assim. Costuma ter vagas melhores, já que as empresas estão pagando e portanto serão mais exigentes. Mas no geral tanto a Catho e Manager, como a Curriculum.com e a Vagas.com tem muitas vagas interessantes.

No Currículum.com há ainda um serviço pago de posicionamento de CV. Isso siginifica que quando uma empresa faz uma busca pelo seu perfil, o seu CV aparecerá entre os primeiros da lista. Teoricamente, aumentando as chances de uma entrevista.

Eu costumo fazer testes de 30 dias com cada sistema. No caso da Curriculum.com o pacote básico do reposicionamento não surtiu efeito algum para mim. O site da Vagas.com é o que tem retornado melhor resultado até agora.

Fiz os 7 dias gratuitos da Manager e nada. Terminando os 30 dias da Curriculum, devo escolher Catho ou Manager para fazer um teste de mais 30 dias.

Considero que 30 é um prazo exequível para testar os serviços. Se funcionam faço uma assinatura anual, se não funcionam, perco pouco tempo e dinheiro.

Outra coisa importante a se fazer nesse período é ter alguma atividade que possa garantir alguma renda, proprocione uma ocupação para que a sua mente esteja sempre alinhada com os temas atuais, e que lhe dê um respiro. Dessa forma, é mais difícil cair em depressão e até mesmo na entrevista você estará mais seguro de si.

29.9.10

Fotos e afins

Eu sempre gostei de fotografia e durante a faculdade tive a oportunidade de me aprimorar um pouco mais no assunto. Isso porque 3 dos cinco integrantes do meu grupo eram fanáticos por fotografia e ainda havia um quarto integrante que gostava mas que não praticava muito.

Eu mesmo não conseguia fotografar tanto quanto queria porque tinha que comprar o filme (tinha um tipo específico para cada ocasião), depois revelar e ampliar as fotos. E aí ver se alguma ficou boa.

Não consegui acompanhar a evolução do equipamento fotográfico, devido a questões meramente financeiras, mas procurei ler o que pude e fotografar o quanto foi possível. até que a minha máquina, que foi do meu pai, resolveu encrencar e 90% das fotos que fiz em um evento simplesmente não saíram. Não foi erro de ajuste da máquina, algumas vezes a cortina simplesmente não abriu. Ou não fechou.

Ganhei uma Cybershot e passei a fotografar com ela. O que tirou a maior parte da graça, porque nela tudo é automático, não faço nada a não ser apontar e apertar um botão.

Mas finalmente consegui uma 30D da Canon. Usada, de um amigo que é fotógrafo profissional (podem ver o trabalho dele aqui www.vernaglia.com.br) e está trocando o equipamento.

A primeira coisa que fiz foi ler o manual, fiz algumas fotos em casa para testar e tudo parecia o mesmo. Com exceção de alguns controles que ficavam no corpo da lente e agora são ajustados no corpo da máquina.

Grande engano. Fui à Adventure Sports Fair e me vi, várias vezes, recorrendo ao modo totalmente automático para garantir o registro da cena.

Muita coisa mudou nesse tempo em que fiquei acomodado com a Cybershot. Agora temos muito mais funções ao nosso dispor e sempre existe uma adequada à situação onde você se encontra. Algumas contas que eu fazia de cabeça para obter os valores de velocidade de abertura ou abertura do diafragma, já não servem mais, tenho que me adaptar.

Para quem começa agora, algumas regras (a maior parte delas na verdade) ainda valem. Visitar foruns de fotografia e fazer alguns cursos sempre é válido. No ramo publicitário, muitas vezes eu me vi em situações que a minha capacidade de produzir fotos (mesmo que fossem com uma cybershot) me salvaram o dia.

A melhor solução, claro, é contratar um fotógrafo experiente. Mas como você vai coordenar o trabalho dele se não tiver ao menos uma noção do que está sendo feito?

Aproveitem uma visita ao Jardim Botânico, ao Parque do Ibirapuera ou mesmo na sua vizinhança para fazer algumas fotos. Procurem ângulos diferentes. Exercitem o olho. Isso ajuda muito quando você quer ser diretor de arte.

13.9.10

Referência bibliográfica

Às vezes eu fico espantando quando vejo que li poucos livros no meu curso de graduação. Temos sempre aqueles livros obrigatórios, Kotler e cia, alguns de arte outros de assuntos variados. Mas nunca os li com muito interesse.

O que foi uma pena porque o conteúdo deles é muito rico. Claro que isso é a minha visão atual, depois de 10 anos de prática e leituras diversas (sempre li muito em sites e blogs), porque na época da faculdade não entendia muito bem a aplicação prática de algumas teorias.

Hoje já consigo entender melhor o conteúdo dos livros do Kotler, Chiavenato, Peters, e outros tantos que fazem do marketing seu meio de vida. Para direção de arte, li alguns sobre direção de arte mas nunca achei nenhum que fosse uma bíblia. Sempre gostei mais de ver o que faziam lá fora, ver alguns livros de arte e coletâneas de artes gráficas.

Mas o meu foco atual é marketing, fiz uma pós em gerenciamento de marketing empresarial, com especializalção em CRM, outro tema que me atrai muito. E como atualmente estou prestando consultoria, livros sobre outros assuntos correlatos são interessantes.

Faz algum tempo que comprei (mais precisamente em 17/04/2010)e devorei um livro chamado "O Livro Negro do Empreendedor" - Fernando Trias de Bes (Editora Best Seller). Ia comentar o livro aqui logo em seguida, mas fiquei tão embasbacado com o conteúdo que acabei esquecendo.

Nesse livro o autor elenca vários fatores que levam os empreendedores ao insucesso. Ele divide o livro em 14 assaltos, tal qual numa luta de boxe (a analogia é esta mesmo) e demonstra que muitas das situações, que julgamos imutáveis, são na verdade escolhas que devem ser muito bem pensadas.

Esse é um livro que eu encontrei sem querer, fuçando na Saraiva enquanto as minhas filhas procuravam coisas de seu interesse. É rápido de ler e baratinho.

Indico a todos os que pretendem abrir um negócio, trabalhar com consultoria para pequenas e médias empresas, ou mesmo que já trabalhem em uma empresa de qualquer porte, pois ajuda a entender algumas coisas que acontecem no "andar de cima". Ao menos, dá uma ideia!

2.7.10

Revendo conceitos

Eu sou muito puritano para algumas coisas. Especialmente quando se trata de algum procedimento de trabalho. Por exemplo, para fazer uma foto hoje é só montar tudo em qualquer canto, pegar uma máquina digital e fotografar. Se ficar bom você saberá na hora, pelo visor da própria máquina. Se ficar ruim, já começa a mudar tudo, ou se estiver "mais ou menos" nada que umas horinhas de photoshop não resolvam.

E isso sem contar que hoje as máquinas se regulam sozinhas (não que isso seja uma coisa boa. Elas também erram!), mas antigamente era preciso fazer algumas contas de cabeça para que a foto saísse como o planejado. E o resultado só aparecia algumas dias depois, quando o filme era revelado e ampliado.

A automatização de alguns processos traz uma grande economia de tempo. Um bom fotógrafo com um bom equipamento digital, faz em algumas horas o que antes levaria dias. Especialmente porque ele já sabe como fazer tudo manualmente e por isso pode corrigir qualquer leitura errada feita pela câmera.

Eu não sou fotógrafo (ao menos não profissional), mas consigo fazer algumas fotos razoáveis. E sempre que precisei tratar as imagens no photoshop (sempre tem algo que precisa ser feito. Pelo menos uma correção de cor) procurei fazer tudo manualmente.

Então não fazia muita diferença se eu usava a versão 6 ou a CS3 do Photoshop. Fora uma ou outra ferramenta que só aparecem nas versões mais novas, eu sempre usei os mesmos recursos básicos. Especialmente porque nas tentativas de utilizar alguns filtros o resultado não foi tão bom quanto o que eu obtive manualmente.

E recentemente um amigo, que por acaso é fotógrafo profissional e meu sócio, comentou que utilizava um filtro do photoshop para fazer fotos panorâmicas. Na hora eu disse que manualmente se poderia obter melhores resultados.

Então ele me mostrou algumas fotos. Estavam perfeitas. Eu não conseguia ver as emendas e nem aqueles pedaços de objetos ou pessoas que "sobram" em algum cantinho porque a perspectiva de uma foto é diferente da outra.

Fiquei intrigado e resolvi tentar. Pegeui meu super equipamento fotográfico, uma Cybershot de 5 MP, subi no telhado e fiz algumas fotos do por do sol. Bom, eu fiz váras sequências e essa que escolhi já era praticamente noite, mas vale a intenção.

Decidi fazer um comparativo entre as duas formas. Então descarreguei as fotos no meu computador e a única alteração que fiz foi girar as imagens em 90º. Para pegar mais área do céu, eu fotografei com a máquina de lado e fiz sequências de mais de 10 fotos.

A Cybershot não foi feita para isso. Ela só tem regulagens automáticas então a cada foto ela calculava tudo de novo. E cada vez a foto saía de um jeito. Mais clara, mais escura, com pontos de foco diferentes (o foco não muda muito porque eu estava fotografando o horizonte, mas se fosse algo mais próximo poderia inviabilizar a montagem).

Abri o Photoshop e procurei o tal filtro.


Clicando em Photomerge, abre-se uma janela com algumas opções.


Eu não testei todas. Para esta comparação usei a primeira opção. Você pode escolher selecionar arquivos (Files) ou uma pasta (folder) caso a sequência de imagem esteja separada em uma pasta.

Esta é a minha sequência que usei no teste.


E este foi o resultado do Photomerge.


Observem que ele alinha as imagens e cria máscaras das partes que ele está usando. Flatenei tudo e fiz um crop procurando preservar o máximo de imagem possível.


Abri um novo arquivo e comecei a montar a panorâmica manualmente. Primeiro tive que jogar todas as imagens para os layers e alinhei de forma grosseira apenas para referência. já dá para ver a diferença de cor e exposição entre elas.


E então fui ajustando cada uma para deixá-las alinhadas. Não distorci nenhuma imagem, apenas baixei a opacidade de uma e alinhei de acordo com a margem de sobreposição.


Aí começa o trabalho de uniformizar as cores e exposição. Eu deixo apenas algumas imagem para ter uma referência melhor da cor. Observem que eu já coloquei alumas máscaras simples no cantinho de cada imagem para ficar uma transição mais suave.
Também dá para ver a diferença entre a foto que está por cima e a que está no canto direito.


Depois fiz alguns ajustes nas máscaras porque ficavam linhas verticais evidentes demais. Usei o aerógrafo e fui deixando as margens com curvas para disfarçar melhor as emendas.


Fiz o crop preservando o máximo possível de imagem e os resultados são esses:
Photomerge


Minha tentativa


De cara já podemos avaliar algumas coisas. O Photomerge fez uma composição mais coerente. Não dá para ver nenhuma faixa de cor diferente. Os prédios também foram preservados e não estão distorcidos.

Em um detalhe podemos ver com mais clareza:
Photomerge:


Meu:


Dá para ver que as perspectivas estão parecidas, mas as cores estão diferentes. O Photomerge puxou a cor para um tom mais avermelhado, enquanto eu preferi deixar o céu mais azul e mostrar que ainda havia um solzinho escondido lá fundo.

Mas na minha montagem ainda dá para ver algumas linhas verticais, porque não consegui deixar tudo exatamente no mesmo tom. Ou acertava a parte azul, ou acertava a parte avermelhada da foto. Mesmo retocando as máscaras,ainda seria preciso mais algumas horas de trabalho para deixar tudo uniforme.

O tamanho ficou bem parecido. Fiz uma sobreposição para facilitar a visualização:


A minha montagem ganhou uma pequena margem em comparação à feita pelo Photomerge. Na imagem a margem branca é a sobra que eu tive sobrepondo a imagem do Photomerge sobre a minha.

No final, posso dizer que o resultado pode ser melhorado se feito manualmente, afinal, se você tem uma semana para trabalhar nessa imagem pode ficar corrigindo foto a foto e fazendo as máscaras selecionando o que há de melhor em cada foto. A cor também é um bom referencial, porque você tem mais controle se fizer tudo manualmente. Se a máquina for uma DSLR não acontecerá essa discrepância de cores entre as fotos, porque você regula a máquina de acordo com o motivo principal.

Há um pequeno ganho de imagem se feito manualmente, mas eu diria que é desprezível porque não acrescentou nada à imagem final.

O maior ponto de destaque é o tempo. Foram cerca de 5 minutos para o Photomerge e 2:30h para mim. E eu não cheguei ao melhor resultado.

4.6.10

Photoshop, prática diária

Normalmente eu uso Photoshop e um outro software de vetor para desenvolver meus trabalhos. Como era diretor de arte, é natural para mim montar algumas coisas no Corel ou Illustrator e finalizar com algun efeitos no Photoshop. Depois eu junto tudo em algum outro software que pode ser o próprio Corel, Word ou InDesign.

Para que se tenha conhecimento aprofundado de um software existe apenas um caminho: Uso contínuo.

Sempre ajuda ter nos favoritos bons sites de tutoriais, mas nada que o Google não resolva com uma ou duas buscas bem feitas. E para que servem os tutoriais? Simples. Para conhecer novas formas de se fazer a mesma coisa ou então descobrir novas ferramentas.

Sempre que tenho tempo, ou quando o job perimite essa extravagância, eu procuro algum efeito diferente para usar. Na cabeça tudo fica maravilhoso, os fundos com grafismos e efeitos alucinantes que dão aquela sensação de profundidade ou movimento que se deseja.

Transportar isso para o papel é mais complicado, porque pelo menos metade do que imaginamos (isso considerando uma proporção super otimista) não tem como ser feito sem apelar para estúdios externos, de foto, ilustração ou mesmo 3D.

Para evitar que muito do que eu imagino seja descartado, vou pensando ao mesmo tempo em como eu faria aquele efeito. Vou usando mentalmente as ferramentas dos softwares e tentando visualizar o caminho das pedras. Se acho que é possível sigo em frente.

E às vezes, abro um novo arquivo e tento fazer algo que vi na tv ou que conheço apenas finalizado e tento chegar ao mesmo resultado.

Mas para que você não desista no meio do caminho, use algum tema que goste, que te interesse ou o exercício será chato e provavelmente não terá o resultado que espera.

Uma coisa que sempre me intrigou são as colorizações de HQs. Especialmente as da Marvel e DC, porque as capas quando bem desenhadas e bem colorizadas ficam com uma dimensão surpreendente. Parecem em movimento, você percebe a luz projetando sombras e a profundidade do cenário.

Eu conheço um artista muito bom e que desenha direto no llustrator. Quando o conheci ele estava desenhando o Homem de Ferro nos EUA. Seu nome é Brian Denhan (www.illcraft.com e www.briandenham.com) o primeiro link é do blog em que ele posta dicas de como desenhar quadrinhos no Illustrator e segundo é o blog pessoal dele, onde ele posta seus trabalhos.

Vocês verão lá um desenho do Batman que ele fez e que ficou muito bom. Me arrisquei a tentar colorí-lo usando o Photoshop.

Foi um exercício muito bom, pois eu nunca tinha feito esse tipo de trabalho antes e como tive liberdade para trabalhar da forma como quis e usar os elementos que eu escolhesse, pude tentar muitas coisas diferentes.

O resultado é este aqui:



Eu escolhi o padrão de cores mais tradicional, sendo o uniforme cinza e as luvas, capa e botas azuis, com o cinto amarelo.

Finalizei em 4h de trabalho. Até que para um marinheiro de primeira viagem, não ficou ruim.

8.2.10

Fidelização ou CRM?

Muitas vezes os dois conceitos são confundidos. Para os que não tem muita informação a respeito, pode até parecer que são a mesma coisa, afinal ambas tratam o cliente de forma diferenciada,oferecendo algum benefício para que este passe a consumir mais no respectivo estabelecimento que aplica uma das duas formas de interação, correto?

Em partes. Na verdade, a fidelização trata todos os clientes que queiram participar dele. Normalmente são vantagens pequenas, como descontos ou um parcelamento maior, enquanto o CRM foca-se apenas em uma parcela da carteira de clientes, oferecendo diferenciais realmente atrativos, como acesso a produtos exclusivos, eventos que podem ser organizados especificamente para eles ou que sejam de interesse comum, como uma corrida de fórmula-1.

"Mas num programa de fidelização não podemos ganhar ingressos para a Fórmula-1 e outros eventos de grande porte?", vocês devem se perguntar. A resposta é simples. Sim e não. "Sim", porque em alguns casos o programa de fidelização pode incluir ingressos para a corrida de F-1 entre os brindes que podem ser resgatados mediante a troca de pontos acumulados. E "não", porque os ingressos estarão limitados à arquibancada e outros locais onde você provavelmente teria acesso simplesmente comprando um ingresso.

Num programa de CRM seria utilizado um Paddock exclusivo, com melhor visualização da pista, mesa de comes e bebes, ar-condionado, e principalmente, outras pessoas do seu interesse, que podem vir a se tornar parceiros comerciais.

É óbvio que um paddock seria algo muito caro para um programa de fidelização, onde normalmente os volumes de compra são menores e a quantidade de participantes imensa, mas totalmente viável num programa de CRM onde o que se quer é exatamente conhecer mais a principal fatia dos seus clientes.

Num exemplo prático, podemos imaginar como seria trabalhar o público de um posto de combustível. Trabalhei por quase seis anos em uma holding do ramo petroquímico e entre as empresas, havia uma rede de postos. Os postos tem os perfis mais complexos possíveis, pois alguns são grandes e bem localizados, mas tem uma galonagem de venda baixa. Outros são pequenos mas possuem galonagem alta. Alguns apesar de alta galonagem, tem muitos tickets de venda (o que indica maior número de clientes), outros tem alta galonagem e quantidade pequena de tickets, entre outras situações possíveis.

Como trabalhar CRM em uma rede de postos onde em apenas um posto passam mais de 1000 pessoas por dia? Como separar quais desses clientes realmente me interessam? E quem são esses clientes? Essas respostas são obtidas com a Fidelização. Este tipo de programa encoraja os clientes a se identificarem, já que para participar e ter acesso aos bônus, é preciso se cadastrar com informações verídicas.

Este programa pode oferecer pontuação por cada produto comercializado dentro do posto, sendo que para cada categoria é estabelecido uma tabela de pontuação.

Consumindo o cliente acumula pontos e poderá trocar... Pelo quê??

O posto pode ofercer serviços básicos que ele tenha, como lavagem, troca de óleo, aditivos, desconto no preço do combustível, etc. E partir de então você terá o perfil do cliente, quando abastece, o que abastece, como paga, etc.

Daí é possível separar aqueles clientes que sejam do interesse do posto. Ora, um cliente que passa no posto, com um punhado de moedas que mal passa de 1 Real no total, é um cliente que deve ser atendido como qualquer outro. Mas não é esse tipo de cliente que interessa, mas sim aquele que abastece mais de meio tanque a cada visita no posto.

Para essa parcela é possível investir em um programa de CRM, onde cada cliente será munido de um cartão GPRS (atualmente uma tecnologia acessível) que o identificará assim que ele adentrar o posto. Nesse momento o sistema irá fornecer ao frentista, por meio de Palmtops, por eemplo, dados que permitam atender o cliente da melhor forma possível.

Se estiver próximo da data da troca de óleo, a sugestão é feita no visor, bem como outras duas sugestões de produtos que o cliente usualmente compra e que por ventura estejam em promoção (quem sabe não estará em promoção apenas para esse cliente?).

Isso apenas não é suficiente para segurar o cliente "Top" no posto. É preciso oferecer combustíveis de qualidade a ele e porque não, convidar os melhores clientes para um tour no processo produtivo do combustível?

Parcerias com outros centros de serviço permitem oferecer mais personalização. Um polimento com cristalização, desconto em rodas esportivas, ou até mesmo oferecer uma pintura personalizada, serão grandes diferenciais que tornarão esse cliente fiel à rede.

Então vemos que a fidelização pode ser entendida como uma etapa inicial do CRM, mas nunca confundida com o próprio, pois tem focos de ação completamente diferentes.

27.1.10

Print screen

Bom, o blog não é bem para isso e sendo bastante sincero nunca achei que isso fosse acontecer. Mas não é que me convidaram a fazer uma crítica para um software?

Bom, o convite foi feito já faz algum tempo e eu enrolado com o trabalho e a pós, acabei não escrevendo nada. Mas aí vai.

O produto chama-se SnapIt e faz basicamente o que o print screen do Mac faz. Depois de inicializado, ao clicar a tecla Print Screen o cursor vira uma cruz. Você pode clicar e arrastar para copiar um segmento da tela, ou ainda somente dar um clique em qualquer lugar para copiar a tela toda.

A empresa chama-se Digeus software e vocês podem ter mais informações sobre esse software e, se quiserem, baixar um demo aqui: http://tinyurl.com/ybmc8xe

Após instalar e rodar o programa, vai aparecer um ícone de uma máquina fotográfica na barra de tarefas (ou seja lá como se chama aquele espaço ao lado do relógio).


Clicando nele com o botão direito do mouse, você pode configurar o programa. Vai surgir uma janela com as opções e é só clicar em "Properties".


Aqui uma coisa legal desse programa. Na janela de configuração você pode ajustá-lo para gravar automaticamente as imagens em uma pasta. E por default, ele vai numerar as imagens gravadas.


Isso ajuda bastante na hora de fazer print screens para um tutorial ou manual, uma vez que não é necessário abrir outro programa, colar a imagem e então gravá-la.
O primeiro campo que se vê são as Hotkeys, que ativam o programa. Você póde escolher entre a print screen (que é default), F10, F11 ou F12 (lembrando que só farão efeito depois de salvar as configurações).

Logo abaixo tem um check-box. Se deixá-lo selecionado, as imagens serão autmoaticamente gravadas na pasta que você determinar logo abaixo, em "Saving Images" no campo "Folder Name".


O Filename prefix é o que você quer que venha antes do número de ordem das imagens. Logo abaixo tem um exemplo que atualiza automaticamente.


Se deixar este campo em branco as imagens serão gravadas apenas com o número. Mas você pode adicionar um texto que facilitará na hora de separar as imagens.


Outra coisa interessante é que você pode deixar definido o formato de imagem e pode escolher entre JPG, PNG, GIF, TIFF ou BMP.


Do lado esquerdo das opções de formato de imagens você encontra duas opções: Incremental e Random.

Incremental vai gravando as imagens em ordem numérica crescente. Random cria um nome aleatório gigantesco, como se pode ver no exemplo:


Eu gostei desse programinha. Não uso muito esse recurso, Mas comparando o tempo que levei para acertar as imagens no passo-a-passo do logo que eu postei antes, e esse post aqui, o ganho de tempo foi considerável. Sem contar que não precisei abrir o photoshop para acertar as imagens.